Foi desmembrada da anterior freguesia da Amadora, aquando da sua elevação a município (em 17 de Setembro de 1979, por secessão do concelho de Oeiras), e que resultou da reorganização administrativa que levou à repartição da anterior freguesia da Amadora em sete (Alfragide, Brandoa, Buraca, Damaia, Falagueira-Venda Nova, Mina e Reboleira).
A freguesia foi reordenada em 12 de Julho de 1997, pela Lei 37/1997, sendo extinta e surgindo em seu lugar duas novas:
a Falagueira e a Venda Nova. Foi recriada em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, integrando o território das antigas freguesias de Falagueira e Venda Nova e voltando a designar-se Freguesia da Falagueira - Venda Nova.
Uma breve história de dois grandes espaços
A Falagueira é um dos núcleos populacionais mais antigos da Amadora, como é atestado por algumas ilhas de arquitetura tradicional da região saloia, como é o caso da que resta da antiga aldeia da Falagueira.
A história da Falagueira ficou ligada à rede de comunicações anterior à construção do caminho de ferro, com o aparecimento, na Porcalhota, de serviços de apoio à circulação, no local do entroncamento das atuais Rua Elias Garcia (antiga estrada de Sintra ou Estrada Real) e Estrada da Falagueira. Surgem, assim, por exemplo, o Chafariz da Porcalhota e o antigo Pedro dos Coelhos, casa de pasto referida por Eça de Queirós no livro "Os Maias".
O território da Venda Nova pertenceu à freguesia de Benfica até esta ser amputada, em 1886, da parte exterior à nova Estrada da Circunvalação de Lisboa. A estrada passou a construir o limite fiscal da capital, consubstanciado com a construção das Portas de Benfica, posto onde a guarda fiscal cobrava taxas pela entrada em Lisboa de mercadorias provenientes dos concelhos limítrofes.